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Vídeo: SOBRASP lança campanha "Segurança em cada passo" no Dia Mundial de Prevenção de Quedas

OMS estima que 684 mil pessoas morrem por ano em decorrência de quedas no mundo


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Foto: Reprodução

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Na próxima terça-feira (24), é celebrado o Dia Mundial de Prevenção de Quedas, uma data voltada à conscientização sobre os riscos e a importância da adoção de medidas preventivas para evitar acidentes, especialmente entre a população idosa.

Em alusão à data, a Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP) lançou a campanha nacional "Segurança em cada passo". A iniciativa tem como objetivo sensibilizar profissionais de saúde, instituições e a população em geral quanto à importância da prevenção de quedas em diversos contextos, principalmente em ambientes assistenciais.

"O lema da campanha é ‘Cada passo importa e cada ação preventiva salva vidas’. Buscamos alertar as equipes de saúde sobre a necessidade de adequar os ambientes, envolver os pacientes e seus familiares, além de realizar avaliações de risco. Essas medidas são fundamentais para promover locais mais seguros e preservar vidas", explica Alessandra Roscani, doutora em Ciências da Saúde e diretora de Comunicação e Marketing da SOBRASP.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 684 mil pessoas morrem a cada ano no mundo em decorrência de quedas. No Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, sete em cada dez mortes acidentais entre pessoas com mais de 75 anos são causadas por esse tipo de acidente. Cerca de 70% dessas quedas acontecem dentro de casa, especialmente entre idosos com mais de 65 anos. A situação se agrava em faixas etárias mais avançadas: entre idosos acima de 80 anos, o risco de morte por queda é seis vezes maior.

Somente em 2023, 4.816 idosos perderam a vida após quedas da própria altura. Entre 2013 e 2022, o Brasil registrou 70.516 óbitos de idosos causados por esse tipo de acidente, que hoje figura como a terceira principal causa de morte entre pessoas com mais de 65 anos.

As quedas durante internações hospitalares representam um risco significativo para pacientes, especialmente os mais vulneráveis. Além das lesões físicas — como fraturas e traumatismos cranianos — esses acidentes podem gerar aumento do tempo de internação, prejuízos à recuperação e outras complicações clínicas.

Entre os principais fatores de risco estão fraqueza muscular, dificuldades de equilíbrio, efeitos colaterais de medicamentos (como sonolência e tontura), problemas de visão, iluminação inadequada, obstáculos no ambiente e mobilidade reduzida devido a doenças crônicas ou cirurgias.

A diretora da SOBRASP, médica Cláudia Vidal, reforça que a prevenção deve começar no ambiente domiciliar. "As quedas representam a terceira principal causa de morte entre adultos com mais de 65 anos, e esse risco é cerca de seis vezes maior em pessoas com mais de 80 anos. Precisamos estar atentos aos fatores que aumentam esse risco, como pisos escorregadios, desníveis, má iluminação, espaços de circulação reduzidos, deficiência visual e o uso de medicamentos que causam sonolência ou tontura", explica.

Ela também destaca a importância da vigilância contínua e do diálogo com os idosos. "É essencial que o idoso esteja consciente dos riscos e que haja acompanhamento da família ou cuidadores. Um simples tropeço pode ter consequências graves. Como diz o ditado: é melhor prevenir do que remediar", conclui.

Portal SGC

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