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Rondônia gera 1.125 empregos formais em junho e soma 7.704 no ano, aponta Caged

A faixa etária de 18 a 24 anos lidera na geração de empregos, com saldo de 667 novas ocupações


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Foto: Reprodução

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Rondônia encerrou o mês de junho com saldo positivo na geração de empregos formais, totalizando 1.125 novas vagas com carteira assinada, conforme dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado de janeiro a junho de 2025, o estado registrou 7.704 novos postos de trabalho formais.

O desempenho positivo em junho foi verificado nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O setor de Comércio se destacou, com um saldo de 383 vagas, seguido pelos setores de Serviços (361), Indústria (226), Construção (100) e Agropecuária (55).

O perfil dos novos trabalhadores formais em Rondônia é, majoritariamente, masculino, com 570 admissões. Pessoas com ensino médio completo representaram a maior parcela dos contratados, com 880 vagas. A faixa etária de 18 a 24 anos lidera na geração de empregos, com saldo de 667 novas ocupações.


Porto Velho foi o município rondoniense com o melhor desempenho no mês, somando 344 novos empregos com carteira assinada. A capital agora possui um estoque de 104.054 vínculos formais. Outros municípios com saldos positivos relevantes foram Ji-Paraná (228), Jaru (147), Rolim de Moura (143) e Pimenta Bueno (109).

No cenário nacional, o Brasil superou a marca de 1,2 milhão de empregos com carteira assinada nos seis primeiros meses de 2025, somando 1.222.591 novos vínculos. Todos os cinco setores da economia analisados apresentaram saldo positivo no período. Somente em junho, foram geradas 166.621 novas vagas formais, elevando o estoque total de empregos ativos no país para mais de 48,4 milhões.

O setor de Serviços lidera a geração de empregos no acumulado do ano, com 643.021 novas vagas (alta de 2,8%), seguido pela Indústria, com 229.858 postos (crescimento de 2,6%). A Construção somou 159.440 empregos (alta de 5,6%), a Agropecuária, 99.393 (5,5%) e o Comércio, 90.876 (0,9%).

Somente no mês de junho, o setor de Serviços foi responsável por 77.057 novas vagas, representando crescimento de 0,33%. O Comércio teve saldo de 32.938 vagas (0,31%), seguido pela Agropecuária, com 25.833 (1,38%), Indústria, com 20.105 (0,22%) e Construção, com 10.665 (0,35%).

Entre os estados, 26 das 27 unidades da Federação apresentaram saldo positivo em junho. São Paulo liderou, com 40.089 novas vagas, seguido por Minas Gerais (24.228) e Rio de Janeiro (15.363). O Amapá registrou o maior crescimento proporcional, com variação de 1,29%. Apenas o Espírito Santo apresentou saldo negativo, com perda de 3.348 postos de trabalho.

Em relação aos grupos populacionais, o mês teve saldo mais positivo para homens (90.035 vagas) do que para mulheres (76.586). Apesar disso, elas superaram os homens nos setores de Serviços (44.748 contra 32.309) e Comércio (18.608 contra 14.330). Jovens entre 18 e 24 anos foram os mais beneficiados, com saldo de 102.328 vagas, seguidos por pessoas com ensino médio completo (124.139) e trabalhadores que se autodeclaram pardos (123.469). O grupo de pessoas com deficiência (PCD) também apresentou resultado positivo, com 578 contratações.

O salário médio real de admissão em junho foi de R$ 2.278,37, o que representa um aumento de R$ 24,48 (1,09%) em comparação com maio. Em relação a junho de 2024, o crescimento foi de R$ 28,76, ou 1,28%.

Portal SGC

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