Setembro Amarelo: Escutar a vida; assistam

Na rua, na escola ou em casa, há histórias que carregam um silêncio profundo. Muitas delas não chegam às páginas dos jornais, mas gritam por dentro, revelando um sofrimento muitas vezes invisível. A depressão e a ansiedade não esperam por datas específicas para se manifestarem, mas o Setembro Amarelo nos faz um chamado urgente: precisamos estar atentos para cuidar de quem precisa de ajuda.

O sofrimento, muitas vezes, leva o indivíduo à negação, postergando o pedido de ajuda até o ponto em que percebe que não consegue resolver sozinho. É fundamental que essas pessoas sejam lembradas de que não estão sozinhas. Se alguém está em sofrimento, precisa ser compreendido para que possa, enfim, encontrar o caminho para resolver sua situação.

O cuidado precisa ser parte da nossa rotina: da família que acolhe, do professor, amigo ou colega de trabalho que escuta. Cuidar é um compromisso diário, é a empatia transformada em ação.

É nesse ponto que o Setembro Amarelo encontra seu verdadeiro valor. Mais do que um mês de conscientização, ele é um convite permanente a cada um de nós para "escutar a vida". Quando a dor fala mais alto, o silêncio pode ser fatal. Mas, quando cada gesto de cuidado se multiplica, o futuro se reescreve em novas histórias, cheias de esperança e acolhimento.

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