Foto: Divulgação/TCE-RO
Na madrugada desta segunda-feira (06), auditores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) realizaram uma fiscalização nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas de Porto Velho, onde constataram a falta de exames de Covid-19 e a demora no atendimento aos pacientes.
O levantamento revelou que as unidades estavam sem estoque de exames para detectar a doença, o que prejudicou o diagnóstico e o acompanhamento de pacientes com sintomas de Covid-19. Na Policlínica Ana Adelaide, houve relatos de pacientes que aguardaram por mais de três horas para serem atendidos.
Além disso, na Policlínica José Adelino, responsável pelo atendimento ao bairro Ulysses Guimarães e regiões vizinhas, foram encontrados problemas nas escalas de plantão dos médicos, que estavam ausentes, e as escalas dos outros profissionais de saúde eram ilegíveis. A falta de médicos e o número insuficiente de profissionais para atender a demanda da população também foram apontados como fatores que contribuíram para a lentidão nos atendimentos.
A fiscalização do TCE-RO apontou que a escassez de médicos é uma das principais causas da demora no atendimento. De acordo com os auditores, é necessária a contratação de mais profissionais para suprir a demanda crescente, especialmente com o aumento de casos de síndrome gripal. As unidades de saúde da capital também enfrentam desafios relacionados à falta de recursos e estrutura.
O relatório completo da fiscalização foi enviado à nova gestão municipal, com recomendações para melhorias na estrutura e nos processos de atendimento nas unidades de saúde. O TCE-RO afirmou que continuará monitorando a situação e realizará novas inspeções nas próximas semanas.
A reportagem do Portal SGC entrou em contato com a Secretaria municipal de Saúde (Semusa) para obter mais informações, mas até a última atualização não obteve retorno.
Portal SGC