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O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, é o segundo tipo de tumor mais comum no Brasil, tanto em homens quanto em mulheres. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre 2023 e 2025, são esperados mais de 45 mil novos casos por ano no país. A doença, que vitimou a cantora e empresária Preta Gil, geralmente só manifesta sintomas em estágio avançado, dificultando o tratamento e reduzindo as chances de cura.
Uma pesquisa internacional aponta que os casos de câncer colorretal devem aumentar em cerca de 60% nos próximos 20 anos em todo o mundo. No Brasil, a tendência é de crescimento contínuo, ao contrário de países desenvolvidos, onde o rastreamento regular ajuda a reduzir a incidência.
Origem e Fatores de Risco
O câncer colorretal se desenvolve no cólon ou reto, partes do intestino grosso, e geralmente começa com pólipos - lesões benignas que podem se tornar malignas ao longo do tempo. Maus hábitos alimentares, sedentarismo e fatores genéticos estão entre as principais causas. Alguns alimentos podem potencializar o surgimento dessas lesões, segundo o médico oncologista Lucas Lousada.
Importância do Diagnóstico Precoce
Em estágio inicial, um pólipo pode levar até 10 anos para apresentar os primeiros sinais da doença. Por isso, o rastreamento por meio da colonoscopia é essencial a partir dos 50 anos. No entanto, o exame não é amplamente disponibilizado pelo SUS, diferentemente de outros tipos de rastreamento.
A morte de Preta Gil reforça a necessidade de conscientização sobre a doença e a importância de exames preventivos para aumentar as chances de cura. Enquanto países desenvolvidos conseguem reduzir casos graças ao diagnóstico precoce, o Brasil ainda enfrenta desafios na detecção e tratamento eficaz.
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