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Sintoma após corte de cabelo levou Wesley Safadão a descobrir tumor no filho

Ele contou que o filho disse ter sentido incômodo até na passagem do pente pelo couro cabeludo


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Divulgação

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O cantor Wesley Safadão revelou que o tumor descoberto na cabeça do filho, Yhudy, de 14 anos, só foi identificado depois de uma dor inesperada sentida pelo adolescente após cortar o cabelo.

Segundo o relato do cantor, Yhudy cortou o cabelo na quarta-feira da semana passada e, ao chegar em casa por volta das 20h, reclamou de uma forte dor na cabeça. Ele contou que o filho disse ter sentido incômodo até na passagem do pente pelo couro cabeludo.

Preocupado, Safadão decidiu verificar a região e percebeu um calombo. "Ele estava com muita dor. Fomos direto para o hospital", contou o cantor em vídeo publicado no Instagram.

O primeiro exame foi feito ainda na noite de quarta-feira, entre 20h30 e 21h. O resultado inicial mostrou uma alteração e levou os médicos a solicitarem uma nova análise. O adolescente, então, passou por um PET scan — exame de imagem detalhado que avalia o corpo inteiro. O resultado saiu na madrugada de quinta-feira e confirmou que a lesão estava restrita à cabeça.

Yhudy foi diagnosticado com um tumor ósseo conhecido como granuloma eosinófilo, ligado a uma condição rara chamada histiocitose de Langerhans.

Cirurgia bem-sucedida

Já internado, o adolescente passou por cirurgia na sexta-feira. O procedimento durou cerca de três horas e, segundo Safadão, transcorreu bem. "Foi tudo tranquilo, da melhor forma possível. Duas horas depois, ele já estava consciente, sem efeito da anestesia", disse o cantor.

O tumor foi retirado sem necessidade de quimioterapia, já que a doença estava localizada.

O que é granuloma eosinófilo

O granuloma eosinófilo é um tipo de tumor benigno ligado à histiocitose de células de Langerhans. Trata-se de uma mutação que faz células do sistema imunológico se multiplicarem de forma desordenada, formando lesões conhecidas como granulomas.

Essa condição pode afetar diferentes órgãos, como ossos, pele, linfonodos, pulmão, sistema nervoso central e, mais raramente, tireoide. Quando afeta apenas um órgão, o tratamento costuma ser mais simples e pode se resumir à retirada cirúrgica da lesão. Já nos casos em que vários órgãos são comprometidos, pode ser necessário tratamento com medicamentos, como a quimioterapia.

Segundo o hematologista Anderson Felipe da Silva, do Hospital Orizonti, os ossos são um dos órgãos mais acometidos. "Pode ter lesão óssea, na pele ou no fígado. O osso é um dos órgãos mais afetados", explicou.

A doença é considerada rara e costuma atingir principalmente crianças, com maior incidência entre 5 e 10 anos, embora também possa ocorrer em adultos jovens, por volta dos 30 anos.

Diagnóstico desafiador

Por apresentar sintomas comuns, como dor e lesões na pele, o diagnóstico pode ser difícil e levar tempo. Médicos costumam investigar outras causas antes de chegar à histiocitose.

O exame definitivo é feito por biópsia no local da lesão ou na área afetada pelos sintomas persistentes, como no caso de Yhudy, que sentia dor de cabeça.

No caso do filho de Wesley Safadão, a doença foi identificada de forma localizada, permitindo um tratamento mais rápido e com boas perspectivas de recuperação.


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