MUITO OBRIGADO!!!!
Este, sem dúvida, está sendo o texto mais difícil que eu tenho de fazer, depois de tantos anos, como digo sempre, "me divertindo com as letras".
A partir de hoje, pelo menos por algum tempo, e da forma atual, a coluna "O Dia na História" passa a ser coisa do passado. Ou até que, quem sabe, eu volte a produzi-la, mas, atualmente, não está em meu horizonte.
Uma pergunta que sempre fazem: Como a coluna começou? Simples: De tanto ouvi falar, uma coisa sempre me intrigou: "Cada dormente é um homem morto na construção da Madeira-Mamoré".
O HISTORIADOR
Fui consultar o Historiador Abnael Machado de Lima. Ele narrou: "A ferrovia tem 366 mil metros. De um dormente para o outro 90 centímetros, a cada 10 metros são 11 dormentes e sobram 10 centímetros. Faça as contas..."
Como sempre fui ruim de matemática, pedi a alguém que fizesse as contas e os números transformaram a afirmação em coisa absurda, usada, com certeza, para denegrir uma obra como a Madeira-Mamoré.
O professor Abnael acrescentou: "Há outros absurdos, como o de que o primeiro empréstimo externo do Brasil foi para pagar a construção da ferrovia".
A COLUNA
Mandei esse fato para algumas pessoas e a maioria perguntou o que mais você sabe da história de Rondônia. E resolvi fazer uma coluna, há mais de 5 anos. O que me obrigou a pesquisar, a anotar, a buscar arquivos etc.
Felizmente foi muito bem aceita, talvez até porque quando cometo algum erro, e o que tem de fiscais na minha lista de recebedores da coluna, é coisa, até divertida.
As primeiras colunas que mandei eu estava numa cidade do interior do Maranhão e, como sempre fiz, nunca me identifiquei como "historiador", sou apenas um curioso sobre a nossa história.
Felizmente recebi muita ajuda, fundamentais, para que eu chegasse ao nível de agora.
GRATIDÃO
Aos que me ajudaram orientando, corrigindo, contribuindo, divulgando, e seria tão grande a relação que o melhor é não os nominar. Sou grato a todos.
E AGORA?
Por enquanto, pretendo dedicar o tempo a voltar a fazer andar alguns projetos que estão parados.
 
			
			Lúcio Albuquerque
