1.1- Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do "esforço jornalístico na reta final" das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas. Uma emissora de TV brazuka se pirulitou com tudo o que tinha direito para cobrir a festa da vitória de Kamala, a anti-Trump e logo por óbvio, uma anti-bolsonarista e pró-emissora brazuka. Já no início da madrugada o resultado revelava que o noticiário aqui era longe da verdade nos EUA. A festa acabou, Kamala foi pra casa ver a derrota pela TV e nossa TV foi ver a cara do Trump. Aqui no Brasil jornalistas, comentaristas, cientistas e outros istas "ficaram na broxa". Virei de lado e troquei de canal. Globo, Kamala e Trump não merecem minha insônia. Prefiro Netflix ou documentários do Animal Planet vendo bichos se comendo longe da política. É a vida como ela é.
1.2- "Te cuida Brazil"
Tremei forças brazukas! Maduro, o ditador da Venezuela, El Bigodon, está azedo, cuspindo marimbondos e distribuindo desaforos e isso é o peligro! Depois de ser barrado nos Brics por conta do veto do Vein do 3º andar que se achava ausente por conta de uma queda no banheiro do seu palácio, "uómi" empinou a carroça e disparou sua verborragia: "Quem chegar à Casa Branca, seja Trump ou Kamala, terá na Venezuela um governo revolucionário, um governo bolivariano, um povo bolivariano com o qual terá que conversar, dialogar, entender-se, por bons meios, sempre por bons meios. Estaremos aqui e não importa quem ganhe lá em cima. Não interferimos nos assuntos internos dos EUA. Simplesmente observamos, vemos e mantemos o nosso caminho", disse o enfezado Maduro na no seu programa semanal de televisão. E como o Trump ganhou, o que ele fará contra o Brasil, EUA e Sêo Lule? Covarde e patife que sou, borro-me todo só em pensar.
1.2- Mexendo em casa de caba
A deputada federal Bia Kicis quer realizar uma sessão solene em homenagem a Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, preso nos atos do 8/1. Clezão morreu na Papuda em Brasília em 20 novembro de 2023. Bia solicitou que a sessão ocorra dia 22 de novembro às 9h, marcando um ano da morte. Além de Bia Kicis assinam o pedido os deputados federais Altineu Cortês do PL-RJ, Raimundo Santos do PSD-PA e o José Medeiros do PL-MT. Em 2023, Cleriston Pereira teve um mal súbito e morreu durante o banho de sol, segundo diz a administração do presídio. Equipes dos bombeiros e do Samu foram acionadas para socorrê-lo, tentaram a reanimação cardiorrespiratória, mas ele não resistiu. Cleriston Pereira foi preso nas dependências do Senado durante o 8/1, mas segundo diz a defesa, ele não participou dos atos, entrando no Congresso para se proteger das bombas de gás lançadas pelos policiais que faziam a repressão. Uma petição encaminhada em 7 de novembro daquele ano pedia ao ministro Alexandre Moraes do STF, relator do processo a soltura do Clezão, com parecer favorável da PGR, mas não foi julgada. Este caso ainda vai dar pano pra mangas. É como mexer em ferida não fechada.
1.3- Falando a minha língua
O MP-RO está com lupa sobre o JPII e passa a fazer acompanhamento diário das pessoas que buscam o hospital, quantos são os atendidos, quantos não, quais os motivos do não atendimento e qual é o tempo para atender o restante. Antes de decidir sobre esta ação o MP ouviu os pacientes e questionou as autoridades da saúde sobre as demandas tendo a informação que para dar vazão à demanda no JP II o governo disponibilizara 46 vagas, fruto de uma força-tarefa para intervir nestes momentos. Leandro Gandolfo, promotor da Curadoria da Saúde reuniu-se com a direção-geral e técnica do JPII e gestores da Saúde para ver a necessidade da ampliação de vagas de forma a atender todos os pacientes que necessitam de vagas em até 24 horas. E há um prazo fechado entre MP e área da saúde para a entrega de mais 40 vagas: 15 dias. É interferência, é radical, mas é necessária.
1.4- Sêo Lule e sua maré de azar
"Água ladeira abaixo e fogo ladeira acima, ninguém segura" lembrou Zé de Nana para concluir que o Veín do 3º andar anda numa uruca e maré de azar braba. Cai no banheiro e racha a cabeça, breca a entrada de Maduro no Bric’s e leva puxão de orelha e segue errando pitacos e palpites dentro e fora do Brasil. Do centrão recebeu o recado para esquecer Gleisi Hoffman para entrar no TCU pois o veto já está antecipadamente pronto. Falou que vai cortar gastos, segurou a viagem do Haddad e o mercado "deu o pé" e o dólar disparou e como "desgraça pouca é tiquin", o dragão da inflação promete fogo e chamas em 2025. "Uómi" está tão na de horror que erra até se resolve dar um pitaco bobo que não devia como a eleição nos EUA. Apostou na Kamala e deu Trump. Acho que passou da hora de apelar. Sêo Joca disse que dá jeito: "Traiz um galo, charuto e o marafu. As fôia eu tenho. O veio faiz benzedô, fumadô e dispois despachá no incruzo mizifi. O vei vai dêxá uómi iguár minino de 20 ano com bãi de fôia. Até as coisa caída levanta mizifi"...
02- Ponto final
A saúde no Brasil me lembra algo do futebol: "uma caixinha de surpresas". Não é que pintou algo rps bandas da Dona Nísia? A Câmara dos Deputados viu uma novidade cabulosa e quer saber porque planejam trocar a vacina em gotas pela vacina injetável contra a poliomielite. Deputado federal, médico e ex-secretário de saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, pôs a boca na tuba: "É muito mais fácil disseminar vacina que é uma gotinha do que por meio de injeção". A injeção é mais cara, exige milhões de seringas, agulhas e berro de criança. Aposentar o Zé Gotinha? A "gotinha que salva" tem 35 anos e é eficaz. Que mudan$$a é e$$a?
03- Penúltimo pingo
Na fila do gargarejo duas figuras antagônicas, Sêo Lule e Sêo Bolsonaro fizeram o dever de casa parabenizando Trump pela vitória. Esquerda e direita juntas na babação. Trump assume em janeiro e dias antes assumem 5472 prefeitos com seus vereadores e depois em razão de entraves jurídicos outros 96 que somados a Brasília e a Fernando de Noronha totalizam 5570 dirigentes municipais. Esta é a nossa malha pública recém escolhida e mais importante no dia a dia que Trump. Sai o gagá Baiden e entra o casca grossa Trump. Para o mundo um xerife durão.
Léo Ladeia