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Se depender dos deputados federais do Congresso, o PP e o União Brasil se tornarão uma federação poderosa

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Bom começo

A imortal definição de Euclides da Vinha - "o sertanejo é, antes de tudo, um forte" - já requer um adendo, pois além de forte, como sempre foi, o agricultor precisará estar bem antenado com os avanços tecnológicos, a julgar pelos avisos do técnico agrícola e administrador Ivonei Dalla Corte, especialista no melhoramento genético de plantas e desenvolvimento de biotecnologias. "A agricultura do futuro será biológica", diz ele, "e o caminho para isso exige mudanças de mentalidade e de manejo".

Apenas adquirir bioinsumos, nesse caso, não será suficiente: será preciso entender o conceito de manejo regenerativo. "Os bioinsumos são uma ferramenta poderosa, mas precisam ser inseridos dentro de um sistema de produção eficiente", orienta o técnico. O prêmio para quem entender os novos rumos será generoso: "Quem adotar essa visão antes terá vantagens competitivas. O mercado está evoluindo, e a revolução biológica ainda está no começo", diz ele.

No caso do Brasil, é um começo avançado. Nossa agricultura está na linha de frente da produção mundial. Os filhos dos caboclos desorientados que eram os agricultores do passado olham para os agricultores de hoje como se estes fossem ETs ocupando a terra com equipamentos sofisticados, esquadrinhando o solo como um universo antes desconhecido. É mantendo esse foco progressista em todas as áreas que o Brasil vencerá o atraso.

Caminhando juntos

Conforme já foi divulgado, se depender dos deputados federais dos Progressistas no Congresso Nacional, o PP e o União Brasil se tornarão uma federação poderosa, se destacando nas casas de leis pela elevada representatividade. Se o acordo vingar, em Rondônia o União Brasil do governador Marcos Rocha e do vice Sérgio Gonçalves, dos vários deputados estaduais e federais, caminharão juntos com os liderados pela deputada federal Silvia Cristina, presidente estadual do PP. Como consequência, o ex-governador Ivo Cassol acabará despejado da legenda, pois a federação terá como os candidatos ao Senado Marcos Rocha e Silvia Cristina, ao governo estadual Sergio Gonçalves ou Fernando Máximo.

Exemplo de gestão

Atualmente a frente da Associação Rondoniense de Municípios-ARON onde realiza um grande trabalho a favor do municipalismo rondoniense, o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) tem recebido convites para palestras em outros municípios rondonienses e até fora do estado para falar sobre o municipalismo brasileiro. Como se sabe, Hildão deixou o prédio do relógio com grandes índices de popularidade - não aqueles 90 por cento ele dizia, que era conversa fiada - mas o suficiente para ganhar qualquer disputa ao governo ou ao Senado em Porto Velho. Deixou o melhor legado entre os alcaides até hoje na capital.

As especulações

Sem nada definido, mas com um cenário repleto de especulações, a campanha a sucessão estadual e as duas vagas ao senado 2026 segue em passo lento. Muitos nomes cogitados para a peleja do Senado poderão, diante composições mais vantajosas, disputar o governo estadual, como é o caso do senador Marcos Rogério (PL), que por enquanto firma o pé como postulante ao Senado. Na mesma toada está o ex-governador e atual senador Confúcio Moura (MDB), o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) e o atual deputado federal Fernando Máximo (União Brasil). Candidatos mesmo já assumindo as postulações ao Senado são o governador Marcos Rocha (União Brasil) e a deputada federal Silvia Cristina (PP).

Via Direta

***A Polícia Federal, com Ibama e órgãos do meio ambiente seguem a operação de destruição de balsas nos garimpos ilegais no Rio Madeira, dentro do Estado do Amazonas *** Só nos primeiros meses deste ano, mais de 30 foram estouradas no meio das matas. Em Rondônia ainda temos muitos garimpos clandestinos funcionando pelas madrugadas nos igarapés e no próprio Rio Madeira ***Os novos supermercados em construção em Porto Velho - são pelo menos três unidades de várias redes - mostram preocupação com a falta de mão de obra. O mesmo fenômeno ocorre no sul do País, obrigados a contratar funcionários da terceira idade *** Os jovens que vem da geração Z não querem nada com o pesado...

Carlos Sperança

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