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Os ônibus articulados estão com os dias contados?

Aposta futura do mercado é o platooning, uma espécie de comboio composto por dois ou mais ônibus, onde só o primeiro deles tem um motorista ativo


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Divulgação

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O futuro dos ônibus articulados está sendo colocado em xeque por uma série de testes práticos para avaliar a viabilidade de ônibus conectados em platooning que acontecem nos EUA, Europa, China e Índia.

Os articulados viabilizam o deslocamento de muitos passageiros de uma só vez, mas trazem outros desafios, como um maior consumo de energia e a necessidade de ter um backup de menor porte para os horários de menor volume. Além disso, eles encontram dificuldades para circular em certos trajetos, quando encontram ruas estreitas e curvas acentuadas, por exemplo.

Caminhões e Minga

A ideia de platooning já está em uso comercial no universo dos caminhões e das grandes rodovias, mas em alguns pontos do globo há gente dedicada a dar atenção ao uso da mesma tecnologia nos ônibus urbanos.




Em Munique, na Alemanha, o Ministério dos Transportes colocou a mão no bolso para levar adiante os testes do platooning de ônibus autônomos até metade de 2027. A medida faz parte de um projeto mais amplo de 13 milhões de euros conhecido como MINGA e a expectativa nesta altura é de que os dois ônibus dedicados ao platooning cheguem às ruas no ano que vem para operar em uma linha regular e ainda possivelmente socorrer o transporte público no caso de grandes eventos.

Os ônibus elétricos autônomos utilizados até momento no projeto de acoplamento virtual são duas unidades da holandesa Ebusco, modelo 3.0 equipados com sistemas de automação desenvolvidos pelo Centro de Pesquisa FZI, especializado em tecnologia de informação e a universidade alemã conhecida como Instituto de Tecnologia Karlsruhe (KIT).

Portal SGC

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