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Organizada pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em parceria com o Observatório de Governança Ambiental do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) de Brasília, a "Jornada acadêmica sobre as mudanças climáticas na América Latina rumo a COP30" é voltado à discussão sobre a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém (PA). Acontecerá dia 26 de agosto, na capital amazonense, no auditório da Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA), localizada na avenida Darcy Vargas, 1.200, bairro Parque Dez de Novembro.
A jornada reunirá especialistas, pesquisadores, gestores públicos e representantes da sociedade civil para discutir os impactos e oportunidades que a COP30 representa para a Amazônia, junto a lideranças indígenas, especialistas internacionais e de Organizações Não Governamentais (ONGs), professores de universidades do Brasil, Chile, Uruguai e Argentina. A entrada é gratuita e aberta ao público. Os participantes receberão certificado de participação.
De acordo com Aldrin Henrique Rodrigues, coordenador do Observatório de Governança Ambiental do TJAM, a jornada é uma oportunidade estratégica para posicionar o Amazonas no debate sobre o futuro da Amazônia diante da emergência climática. "A COP30 será histórica por acontecer na Pan-Amazônia e a Jornada, por anteceder a COP30, será o momento para refletirmos aqui, de Manaus, sobre como podemos contribuir, de forma concreta, para os compromissos eventos climáticos globais", afirmou.
Segundo o Prof. Dr. Brychtn Ribeiro de Vasconcelos, da UEA, o evento terá palestras e mapas bilíngues, visando estimular o debate acadêmico e político sobre a centralidade da região amazônica nas discussões climáticas globais, destacando os papéis estratégicos da ciência, das comunidades locais e das políticas públicas no enfrentamento à crise ambiental. "Discutir, na agenda climática global, a centralidade da Amazônia é, também, reafirmar que ciência, direito e comunidades locais precisam caminhar juntos para que a COP30 seja um marco de transformação real", pontuou.
A Prof.ª Dra. Luziane de Figueiredo Simão Leal, da UEA, acrescentou que um dos pontos fundamentais da jornada é a reunião e oitiva dos povos indígenas. "Discutir o papel da COP30 sem a participação popular dos povos indígenas como atores centrais das alterações climáticas é um dos maiores erros que governantes podem cometer", concluiu.
De acordo com a Prof.ª Dra. Grace Garbaccio, do IDP, a jornada possui a possibilidade de reunir pesquisadores de várias universidades da América Latina para uma reflexão acerca das questões climáticas, sendo uma oportunidade rara, sobretudo às vésperas de um evento tão importante quanto a COP30. "O evento promoverá o debate acadêmico acerca de um tema fundamental que são as mudanças climáticas e seus impactos globais, com a participação de representantes brasileiros, argentinos, chilenos e uruguaios: um momento importante de análise jurídica, política e econômica sob uma perspectiva latina", afirmou.
A programação contará com mesas-redondas, palestras e oficinas temáticas abordando tópicos como:
Justiça climática e povos indígenas
Amazônia como solução para o clima global
Governança ambiental e políticas públicas
O papel das universidades amazônicas na agenda climática, entre outros.
Link para inscrição: https://www.sympla.com.br/evento/jornada-academica-sobre-mudancas-climaticas-na-america-latina-brasil-argentina-chile-e-uruguai/3069015?share_id=whatsapp
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