Foto: Reprodução
Uma jovem de 16 anos morreu na última quarta-feira (13/12) devido a um coágulo no cérebro provocado, provavelmente, por seu anticoncepcional. A estudante Layla Khan, do Reino Unido, sentia fortes dores de cabeça quando sua família a escutou cair no banheiro.
"Não há palavras para descrever a dor que estou sentindo. Nossa família está devastada. Primeiro foi a vovó e agora a Layla. Por estar perto do Natal, a dor é maior ainda", afirma a prima da britânica, Alicia Binns, em publicação no GoFundMe, site de arrecadações e doações online.
Layla sofria com intensos e dolorosos ciclos menstruais. Pessoas próximas com problemas similares a aconselharam usar pílulas contraceptivas para tratar os períodos de desconforto. Ela passou a tomar o anticoncepcional no fim de novembro e, a partir dali, começou a sentir fortes dores de cabeça, seguidas por náuseas e vômitos.
"No domingo (10/12), Layla estava extremamente doente e vomitava a cada 30 minutos. No dia seguinte, a família a levou ao médico, que tratou os sintomas como um problema estomacal. Eles disseram ainda que não havia sinais para transferí-la para a emergência", destaca a tia de Layla, Jenna Braithwaite, em entrevista à imprensa local.
A jovem voltou para casa ainda com dores, e sofreu a queda no banheiro. Os pais da adolescente precisaram carregá-la até o carro e, depois de uma tomografia computadorizada, a equipe médica encontrou o coágulo no cérebro.
Não há comprovação de que o trombo de Layla foi formado por conta do anticoncepcional, mas alguns estudos apontam que o contraceptivo causa uma espécie de resistência a uma proteína anticoagulante, o que facilita a formação de coágulos. O uso de pílulas com estrogênio aumenta de 1,2 a 1,8 vezes a chance de desenvolver trombose.
Layla foi submetida a uma cirurgia, porém não resistiu e os médicos declararam a morte cerebral. "O fato de a morte cerebral ocorrer um dia após ele terem dito que não havia sinais para ir a emergência é incompreensível", afirma Jenna.
O que é morte cerebral
A morte cerebral é a incapacidade do cérebro de manter as funções vitais do organismo, como o paciente respirar sozinho, por exemplo. A vítima é diagnosticada com a condição quando apresenta sintomas como ausência total de reflexos e é mantida viva somente com a ajuda de aparelhos.
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Metrópoles