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A saúde pública do Amazonas está passando por uma transformação histórica. A digitalização de processos e a integração das unidades hospitalares, implementadas pelo Governo do Estado, já mostram resultados concretos: diagnósticos mais rápidos, redução de burocracias e acesso mais eficiente da população aos serviços de saúde.
No centro dessa revolução está o Prontuário Único do Cidadão, que conecta 53 hospitais e o Complexo de Regulação do Amazonas, reunindo o histórico médico de mais de 1,3 milhão de pacientes. A nova tecnologia evita a repetição de exames, permite diagnósticos mais precisos e fortalece o planejamento das políticas públicas com base em dados reais.
Para a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, a inovação é um caminho sem volta. "A tecnologia vem para o benefício da saúde, para garantir mais assistência e qualificar todo o processo de organização do serviço", afirmou.
Mudança no dia a dia de médicos e enfermeiros
No Hospital Francisca Mendes, referência em cardiologia, o impacto foi imediato. Médicos relatam diagnósticos mais precisos e decisões clínicas mais rápidas. Enfermeiros destacam a agilidade no atendimento, com o fim da busca por prontuários físicos e a segurança da assinatura digital nos documentos.
Inovação além dos prontuários
A modernização não parou por aí. A Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM) implantou novas ferramentas de monitoramento mobile para anestesistas, reforçou a infraestrutura dos hospitais com computadores, painéis digitais, impressoras, tablets e totens de autoatendimento, e integrou sistemas laboratoriais e de imagem.
O serviço de telediagnóstico também foi ampliado, levando exames para áreas remotas e agilizando o atendimento no interior do estado.
Resultados que já fazem diferença
O investimento em tecnologia já apresenta números expressivos. No Hospital Geral Dr. Fajardo, os atendimentos cresceram 94,5% após a digitalização. No Hospital da Criança da Zona Leste, o aumento foi de 22,6%. No Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, a informatização reduziu em mais de 50% o consumo de papel e diminuiu o tempo de espera para laudos médicos.
Além da eficiência no atendimento, a coleta e análise de dados estratégicos mostram que 86,3% dos casos de influenza, dengue e tuberculose pulmonar se concentram em jovens de 19 a 35 anos. Essa informação permite ao Estado antecipar respostas a surtos e planejar melhor a assistência em áreas de difícil acesso.
Perspectiva para o futuro
Com a continuidade do processo de digitalização, a expectativa do Governo do Amazonas é avançar ainda mais na qualidade da assistência, no ganho operacional e na gestão eficiente da saúde pública nos próximos meses.
Karol Santos - Portal SGC