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Forest Bot: conheça a inovação tecnológica no reflorestamento da Amazônia

Desenvolvida com recursos da Lei de Informática da Zona Franca de Manaus, a máquina automatiza o plantio de árvores, reduz custos em até 70% e impulsi


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Suframa

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ASuframa visitou nesta quinta-feira (20), na sede da Fucapi, o projeto da Forest Bot, a primeira máquina de reflorestamento desenvolvida na Amazônia por meio dos recursos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) oriundos da Lei de Informática da Zona Franca de Manaus. A tecnologia, criada pela startup Autonomus Agromachine, contou com financiamento de R$ 8 milhões por meio do Programa Prioritário de Indústria 4.0 e Modernização Industrial (PPI4.0), coordenado pelo CITS.

A Forest Bot foi projetada para mecanizar o plantio de árvores em larga escala, uma solução estratégica para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e também reduzir custos no setor agroindustrial. Segundo o SEO e idealizador do projeto, Marcelo G. M. Freire, a tecnologia viabiliza a recuperação ambiental em um nível que seria impossível com métodos manuais.

A máquina realiza três etapas do processo - plantio, irrigação e controle de qualidade - em uma única operação. "Atualmente, o custo médio do plantio manual de um hectare de floresta é de R$ 1.500,00. Com a Forest Bot, esse valor pode cair para R$ 440,00, reduzindo os custos em quase 70%. A Forest Bot é a solução para mecanizar, levar a escala e atingir as metas exigidas", afirmou Freire.

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Inicialmente focada no reflorestamento, a tecnologia também já atrai interesse do setor agrícola para o plantio mecanizado de culturas como laranja, açaí, cacau e café. Freire afirma que o plano de negócios prevê a venda de 12 mil unidades nos próximos 10 anos, com um faturamento estimado de R$ 70 bilhões no período.

O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, destacou a importância da iniciativa para o setor agroindustrial e para o combate ao desmatamento. "Esse resultado vai beneficiar também o setor da agroindústria, além de contribuir para que a produção e o trabalho do produtor rural sejam realizados de forma técnica e ambientalmente correta. Os investimentos em PD&I são essenciais para essa nova fase da economia na região", afirmou Saraiva. Pela Suframa, também estiveram na apresentação os superintendentes-adjuntos de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica, Waldenir Vieira, e de Administração, Carlito Sobrinho.

Portal SGC


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